Ontem eu chorei...Mas agradeci também...Passei as mãos na sua cabeça, pedi para que descansasse em paz, entrei, enxuguei as lágrimas e pensei: não é só isso que eu direi a ele, por mais que esteja surdo. Voltei disse a ele, bem baixinho, mas com meu coração ao berros...Obrigado por tudo...
Chorei, as lágrimas caíram, as sequei e me despedi...Aí se foi o Rabito para seu gostoso descanso, lá no céu dos cachorros...
Está doendo agora, neste exato momento, ao ter que lembrar da cena do adeus, de lembrar de todas as cenas da minha vida com ele, acho que dezesseis anos são muito poucos...
Penso muito nisso, de quando a Jeanny for encontrar o Rabito...
O Rabito era a lembrança viva de meu avô, de tudo que meu avô aprontava, zoava e fazia graça...
Talvez seja este um dos motivos que me faz doer tanto aqui dentro do peito...
Mas também me fez pensar na Neguinha, que já bem velhinha, nos seus longos 13 anos...Já foi meu ombro, já foi babá, já encantou pessoas, já foi brava, já brincou de esconde-esconde, rabujenta, e a gora ela é uma linda senhora, que geralmente quer as coisas e consegue, não estou pronta para vê-la partir...
Nunca sofri por um cachorro, acho que o Rabito me ofereceu isso, mas acho que sofrerei mais pela Jeanny...
Hoje ela se contenta em deitar ao nossos pés e cafunés nas orelhas, muitas vezes imagino ouvir ela dizendo ao se levantar... Como meus ossos doem...
Pois é...a vida é finita e quando chega essa tal de finitude, dói e deixam lembranças que a princípio faz doer...
Espero que a Nega viva mais uns bons anos e que ela sirva de babá para o meu próximo filho e que no inverno que vem, ela continue esquentando meus pés e que por muito tempo ela me obrigue a fazer um cafuné em suas orelhas...
Amo você Neguinha...
Obrigado por tudo Rabito...
Chorei, as lágrimas caíram, as sequei e me despedi...Aí se foi o Rabito para seu gostoso descanso, lá no céu dos cachorros...
Está doendo agora, neste exato momento, ao ter que lembrar da cena do adeus, de lembrar de todas as cenas da minha vida com ele, acho que dezesseis anos são muito poucos...
Penso muito nisso, de quando a Jeanny for encontrar o Rabito...
O Rabito era a lembrança viva de meu avô, de tudo que meu avô aprontava, zoava e fazia graça...
Talvez seja este um dos motivos que me faz doer tanto aqui dentro do peito...
Mas também me fez pensar na Neguinha, que já bem velhinha, nos seus longos 13 anos...Já foi meu ombro, já foi babá, já encantou pessoas, já foi brava, já brincou de esconde-esconde, rabujenta, e a gora ela é uma linda senhora, que geralmente quer as coisas e consegue, não estou pronta para vê-la partir...
Nunca sofri por um cachorro, acho que o Rabito me ofereceu isso, mas acho que sofrerei mais pela Jeanny...
Hoje ela se contenta em deitar ao nossos pés e cafunés nas orelhas, muitas vezes imagino ouvir ela dizendo ao se levantar... Como meus ossos doem...
Pois é...a vida é finita e quando chega essa tal de finitude, dói e deixam lembranças que a princípio faz doer...
Espero que a Nega viva mais uns bons anos e que ela sirva de babá para o meu próximo filho e que no inverno que vem, ela continue esquentando meus pés e que por muito tempo ela me obrigue a fazer um cafuné em suas orelhas...
Amo você Neguinha...
Obrigado por tudo Rabito...
Um comentário:
Tadinho do Rabito..
Brigãdãããããão.
espero chegar la inteira.. e voltar tb..!
haha
BeiGos
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